7 de fevereiro de 2010

You speak my language

Desde o começo da vida, conseguir se comunicar é um dos principais meios de sobrevivência que temos à disposição. Não só para nós, seres humanos, mas de todos os seres vivos. Vegetais assimilam informação do meio ambiente em que estão. Neurônios transmitem informação uns para os outros, provando que não são só computadores que funcionam a base de dados.

Desde o começo também buscamos formas de melhorar a comunicação para tornar a vida mais agradável. Quando se convencionou que "uga" significava "meu precioso" e "buga" era alguma coisa equivalente a "já dançou com o demônio sob o pálido luar?", demos os primeiros passos para um melhor entendimento entre as pessoas. Hoje, somos inúmeros povos com um sem-número de idiomas que vivem se mesclando. Um dos efeitos da globalização é a aproximação de termos e absorção de palavras de outros idiomas, para expressar com mais eficiência sensações e situações que não estavam bem representadas. É por isso que hoje deletamos, as mulheres (e alguns homens) usam lingerie, comemos hambúrgueres e tantas outras coisas que não faziam parte do nosso dia-a-dia. As línguas são formadas a partir de outra e nunca param realmente de se formar.

...mas nada nem ninguém coloca na minha cabeça que "realizar" é sinônimo de "perceber". Não em português. Não.

Simplesmente não.

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